Ensino básico de educação na ótica do conteúdo programático inclusivo e a interface da acessibilidade

Autores

  • Euclélia Cunha de Souza Facultad Interamericana de Ciencias Sociales - FICS

Palavras-chave:

Inclusão, Conteúdo pedagógico, Adaptação inclusiva, acessibilidade

Resumo

Na ótica do artigo cientifico de doutorado, presume-se, que a efetivação da acessibilidade e adaptação inclusiva nas escolas públicas de Macapá - AP, enfrenta uma série de desafios complexos que demandam atenção e esforços, pois o ensino básico de educação é uma etapa fundamental na formação educacional de crianças e adolescentes. É nesse período que são adquiridos os conhecimentos fundamentais e as habilidades necessárias para a vida futura. No entanto, é importante destacar a importância de um conteúdo pedagógico inclusivo nesse processo. A inclusão é a garantia de que todos os estudantes, independente de suas características e habilidades, tenham acesso igualitário à educação. Dentro dessa perspectiva, a acessibilidade é um dos pontos-chave para a promoção da inclusão. A acessibilidade consiste na remoção de barreiras físicas, tecnológicas e de comunicação, de forma a garantir que todos os estudantes possam participar plenamente das atividades educacionais. Isso inclui disponibilizar materiais adaptados para pessoas com deficiência visual, auditiva ou com alguma limitação motora. Além disso, é importante que o conteúdo pedagógico seja planejado de forma a contemplar a diversidade de experiências e conhecimentos dos alunos. Isso implica em utilizar uma linguagem clara e acessível, propor atividades que permitam a participação de todos os estudantes e promover o respeito às diferenças. A interface entre o conteúdo pedagógico inclusivo e a acessibilidade requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo educadores, especialistas em inclusão e profissionais da área da tecnologia assistiva. É necessário desenvolver recursos e estratégias que atendam às necessidades específicas de cada aluno, levando em consideração suas habilidades e limitações. Portanto, o ensino básico de educação na ótica do conteúdo pedagógico inclusivo e com a interface da acessibilidade busca garantir a igualdade de oportunidades educacionais para todos os estudantes, promovendo uma educação de qualidade e respeitando a diversidade.

 

Biografia do Autor

Euclélia Cunha de Souza, Facultad Interamericana de Ciencias Sociales - FICS

Doutora em ciências de Educação, pela universidade Facultad Interamericana de Ciencias Sociales - FICS. Mestra em Ciências da Educação pela UNINTER- TRÊS FRONTEIRAS/Paraguai. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. Graduada em bacharel em Direito pela Faculdade CEAP-AP. Pós-graduada em Lato Sensu em Educação na Faculdade do Amapá.  

Referências

ARANHA, Maria Salete Fabio. (2001). Paradigmas da relação da sociedade com as pes-soas com deficiência. In Revista do Ministério Público do Trabalho, Ano XI, n.º 21, março, pp. 160-173.

BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília, 1994. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ind2.pdf>.

BRASIL (1994). Declaração de Salamanca e linha de ação sobre as necessidades educa-tivas especiais. Brasília: CORDE.

BRASIL (2000). LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei 9.394/96. Brasí-lia:CORDE.

BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (1995). O processo de integração escolar dos alunos portadores de necessidades educativas especiais no sistema educa-cional brasileiro. Brasília: SEESP.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas es-peciais. Brasília: UNESCO, 1994.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: lei n 9.394, de 20.12. 1996 ( Lei Darcy Ribeiro)- Plano nacional de educação lei nº10.172, de 10 de Janeiro de 2001 e legislação corre-lata e complementar/ Supervisão editoral jair Lot Vieira / 4º ed. Revista- atualizada-ampliada - - Bauru,SP: EDIPRO, 2010.-( série Legislação).

BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Aces-sibilidade. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005.

______Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios bási-cos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm. Acesso em: 10 abr. 2009.

BRASIL, Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Acessi-bilidade e Desenho Universal: Conceitos, Tendências e Desafios. Ano não informado.

_______. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília: Senado Federal, 1988.

_______. Decreto n° 6949/2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, 2009.

_______. Decreto n°5296/04. Regulamenta as Leis nos10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, 2004.

_______. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Especial, 1998.

________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Especial, 1998.

_______. Portaria nº3284/03. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadora de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições, 2003.

________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Espe-cial. – Brasília : MEC /SEF/SEESP, 1998.

________. Projeto escola viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na esco-la -Alunos com necessidades educacionais especiais, Adaptações Curriculares de pequeno por-te. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000.

________. Projeto escola viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na esco-la- Alunos com necessidades educacionais especiais, Adaptações Curriculares de Grande Porte. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000.

________. Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusi-vas. 2. ed. / coordenação geral SEESP/MEC. Brasíla: Secretaria de Educação Especial, 2006. p.59-84

BARBOSA, M.; NAPOLEÃO DA COSTA, R.C.; DELGADO, O.O.C.O lúdico na Educação Infantil. Revista Espaço Acadêmico, v.5, n.2, p.1-19.

BUENO, C. L. R.; PAULA, A. R. Acessibilidade no mundo do trabalho. São Paulo: SOR-RIBRASIL, 2007.

BUENO, José Geraldo Silveira. Crianças com Necessidades Educativas Especiais, Polí-tica Educacional e a Formação de Professores: Generalistas ou Especialistas? Revista Bra-sileira de educação especial, 1999.

CAMPELO, Sandra Mara Carvalho. Desenvolvimento Docente e Inclusão social: Uma síntese do contexto histórico da formação docente no Brasil. Rebena-Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem, v. 5, p. 79-89, 2023.

CUBERO, R.; MORENO, M. Relações sociais nos anos escolares; família, escola, com-panheiros. In: COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs). Desenvolvimento psicoló-gico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

ESTRELA, M. T. A relação pedagógica: disciplina e indisciplina na escola. Lisboa: Porto Editora, 1996.

FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações. Curitiba: editora IBPEX. 2005.

FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário Aurélio: Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 eds. rev., e ampl. Rio de Janeiro: editora Nova Fronteira, 1986, p. 1343.

FERNANDES, Idilia, (2003) A diversidade da condição humana: deficiên-cias/diferenças na perspectiva das relações sociais. Tese de doutorado. Porto Alegre – Faculdade de Serviço Social da PUCRS,

FONSECA, Ricardo Tadeu Marques da. A ONU e o seu conceito revolucionário de pessoa com deficiência. LTr: Revista Legislação do Trabalho. São Paulo. v. 72. n. 3. p. 263-70. Mar. 2008

FONSECA, V. (1987). Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas.

FONSECA, Vitor. Educação Especial estimulação Precoce: Feuerstein. 2ª ed. Artes médi-cas: Porto Alegre-RS, 1995.

FREC – Federação Rio-Grandense de Entidades de e para Cegos, (2000) Proposta para a de-finição de uma nova política pública estadual global. Porto Alegre: Entidades de Cegos do Estado do RS.

GABRIEL Chalita (2001) Educação: a solução está no afeto/ - São Paulo: 1º ed.,2004 edi-ção revista atualizada.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de Professores – Para uma Mudança Educativa. Lis-boa, Porto Editora, 1999;

GUIA – Grupo Português pelas Iniciativas de Acessibilidade. [On-line] Disponível em: http://www.acessibilidade.net. Acesso em 31 de mai. 2005.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

HENRIQUES, R. M. O Curriculo Adptado na Inclusão de Deficiente Intelectu-al.Disponivel:www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/489-4.pdf > Acesso em: 30 de Jul. 2012

INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. Conhecendo nossos direitos e deveres: legislação federal. Rio de Janeiro: INES, 2002.

PRADO, M. E. B. B. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações. In: ALMEIDA, M. E. B. de; MORAN, J. M. (Org.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2009. cap. 1, artigo 1.1, p. 12-17

POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO: COMPROMISSOS DO PODER PÚBLICO, DA ESCOLA E DOS PROFESSORES (Escrito por Profª. Drª. Rosângela Gavioli Prieto, Qui, 29 de Janeiro de 2004 03:00)

ROBERTA Gaio, Rosa G. Krob Meneghetti/Caminhos pedagógicos da educação especi-al/, (2004) (organizadoras).- Petrópolis, RJ: Voses.

Redação dada pelo Decreto nº 7.611, de 2011) (FONTE) (www.Planalto federal da repúbli-ca) OTA TÉCNICA Nº 62 / 2011 / MEC / SECADI /DPEE Data: 08 de dezembro de 2011. Assunto: Orientações aos Sistemas de Ensino sobre o Decreto nº 7.611/2011.

SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma Sociedade Para Todos. Rio de Janeiro, Editora WVA, p. 174, 1997.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 21. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2000.

SILVA, O. M. A epopeia ignorada: a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: CEDAS, 1987. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2012.

SILVA, O. M, (1987) A epopeia ignorada: a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: CEDAS, Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2012.

SOUZA, S. F.; OLIVEIRA, M. A. M. Políticas para a inclusão: formação de professores. 2008. Disponível em Acesso em: 14.Ma.2014.

SOUZA, Amaralina Miranda de et al. Inclusão: Trabalhando com as diferenças na sala de aula. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica – MEC/SEB, 2005.

MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Bra-sil. Revista Brasileira de Educação v. 11 n. 33 set./dez. 2006.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo. Martins Fontes, 2000

Downloads

Publicado

2024-04-29

Como Citar

Souza, E. C. de . (2024). Ensino básico de educação na ótica do conteúdo programático inclusivo e a interface da acessibilidade . Rebena - Revista Brasileira De Ensino E Aprendizagem, 8, 282–300. Recuperado de https://rebena.emnuvens.com.br/revista/article/view/209