Contribuição das Metodologias Ativas na aprendizagem dos alunos do Ensino Médio
Palavras-chave:
Ensino médio, Metodologia ativa, Processo de aprendizagemResumo
Este trabalho, busca investigar e analisar a contribuição das Metodologias Ativas no processo de aprendizagem dos alunos do Ensino Médio. As Metodologias Ativas são uma abordagem pedagógica que coloca o estudante no centro do processo educacional, estimulando sua participação ativa, autonomia e pensamento crítico. No contexto do Ensino Médio, marcado muitas vezes pela desmotivação dos estudantes e pela tradicional transmissão de conteúdo, as Metodologias Ativas representam uma alternativa promissora para engajar os alunos e promover uma aprendizagem mais significativa. Este estudo examina diferentes Metodologias Ativas, como Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), Aprendizagem Cooperativa, Sala de Aula Invertida e Design Thinking, destacando seus princípios e benefícios. Além disso, o estudo investiga como a implementação dessas Metodologias Ativas pode impactar o desempenho acadêmico, a motivação e o desenvolvimento de habilidades dos alunos do Ensino Médio. Também são abordadas as possíveis barreiras e desafios enfrentados pelos educadores ao adotar essas abordagens inovadoras. Os resultados desta pesquisa indicam que as Metodologias Ativas podem efetivamente melhorar a aprendizagem no Ensino Médio, promovendo a participação ativa dos alunos, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a retenção de conhecimento. No entanto, sua implementação bem-sucedida requer o apoio de gestores escolares, a formação adequada dos professores e a adaptação do currículo para integrar essas abordagens de forma eficaz. Este estudo contribui para a compreensão do potencial das Metodologias Ativas na transformação do Ensino Médio, destacando a importância de repensar as práticas educacionais para atender às necessidades dos alunos do século XXI e prepará-los para os desafios futuros.
Referências
ALMEIDA, L. S. Aprendizagem cooperativa e os desafios do ensino inclusivo. 2019. Editora Vozes.
ARONSON, E. Aprendizagem cooperativa na sala de aula. 2014. Artmed.
BACCARIN, J. G., et al. Design Thinking na Educação: uma proposta interdisciplinar para a formação docente. Revista Brasileira de Aprendizagem Criativa, v. 1, n. 1, p. 21-34, 2020.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 2. ed. Curitiba: Champagnat, 2000.
BRUNER, J. Sobre a teoria da instrução. São Paulo: PH Editora, 2006.
CHICKERING, A. W.; GAMSON, Z. F. Seven principles for good practice. AAHE Bulletin, v. 39, n. 7, p. 3-7, 1987.
DA SILVA, Marici Lopes; LIMA, Irene Batista; PONTES, Edel Alexandre Silva. Aprendizagem significativa e o uso de metodologias ativas na educação profissional e tecnológica. Observatório de la economía latinoamericana, v. 21, n. 8, p. 9038-9050, 2023.
DE MORAIS, Emmanuela Suzy Medeiros; DO NASCIMENTO, Márcio Anderson; ALENCAR, Renata Costa. A importância do uso de metodologias ativas no curso de serviço social: um relato de experiência. Rebena-Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem, v. 7, p. 211-217, 2023.
DEWEY, J. A escola e a sociedade; a criança e o currículo. Lisboa: Relógio d’Água, 2002.
FRANCO, M. A. S. Aprendizagem baseada em problemas: o ensino-aprendizagem orientado na resolução de problemas. Educação e Fronteiras Online, v. 8, n. 24, p. 11-22, 2018.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1970.
FREIRE, P.; FREIRE, A. M. A. Educação como Prática da Liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FUNARI, P. P. A.; PELEGRINI, S. de C. A. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
GILLIAM, J. H. The impact of cooperative learning and course learning environment factors on learning outcomes and overall excellence in the community college classroom. 2002. Tese de doutorado – Programa de Pós-Graduação, North Carolina State University.
HORTA, M. de L. P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. Q. Guia Básico de Educação patrimonial. Brasília: IPHAN: Museu Imperial, 1999.
LAGE, A. C.; PLATT, G. K.; TREGLIA, G. M. A sala de aula invertida: uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Revista de Ensino de Engenharia, v. 36, n. 2, p. 7-14, 2017.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 2015.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LONDRES, C. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ: MinC: Iphan, 2005.
PINTO, A. S. S.; BUENO, M. R. P.; SILVA, M. A. F. A.; SELLMANN, M. Z.; KOEHLER, S. M. F. Inovação Didática – Projeto de Reflexão e Aplicação de Metodologias Ativas de Aprendizagem no Ensino Superior: Uma experiência com “Peer Instruction”. Revista de Pesquisa Científica – Janus - Fatea, Lorena, v. 6, n. 15, p. 75-87, jan./jul. 2012.
PRINCE, M. Does Active Learning Work? A Review of the Research. Journal of Engineering Education, v. 93, n. 3, p. 223-231, 2004. Disponível em: http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/Prince_AL.pdf. Acesso em: 06 set. 2023.
RIBEIRO, R. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. HarperCollins Brasil, 2018.
SANTOS, E. O. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. Revista FAEBA, v. 12, n. 18, 2003.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 41. ed. Campinas: Autores Associados, 2009.
TORRES, P. L. Laboratório online de Aprendizagem: uma proposta crítica de aprendizagem colaborativa para a educação. Tubarão: Ed. Unisul, 2004.
