Aprendizagem significativa:
interfaces com neurociência
Palavras-chave:
Ensino e Aprendizagem, ciência cognitiva, metodologiasResumo
Ao identificar as contribuições da neurociência aos fatores fundamentais da aprendizagem significativa, aliados ao uso de metodologias ativas, é possível compreender como o desenvolvimento cognitivo intervém sobre a aprendizagem e aprimorá-lo por meio das relações sociais humanas, de forma a distinguir como funciona a aprendizagem no cérebro e como ele aprende de forma mais significativa, por meio de subsunçores e organizadores prévios. A intenção deste trabalho é identificar quais as principais interfaces da aprendizagem significativa à neurociência aplicada à educação. Portanto, verifica-se que os dois instrumentos de ensino e aprendizagem podem favorecer o desenvolvimento das funções cerebrais que fazem parte do processo de aquisição do conhecimento. Para cumprir com este objetivo utilizou-se uma metodologia de pesquisa bibliográfica caracterizada por qualitativa e fundamentada principalmente sobre os autores Marco Antônio Moreira (2011) apresentando os principais aspectos da aprendizagem significativa, e Ramon Cosenza e Leonor Guerra (2011) abordando a neurociência no contexto da Educação.
DOI: 10.5281/zenodo.15881469
Referências
BUZAN, T. Use sua mente: como desenvolver o poder do seu cérebro. São Paulo: Integrare Editora, 2012.
COSENZA, R. M., & GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GARDNER, E. P., & JOHNSON, K.O. A codificação sensorial. In E. R. Kandel (Ed.) Princípios da neurociência. (pp. 393 - 414). Porto Alegre AMGH, 2014.
GARDNER, H. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
MARTORELL, G. O desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre: AMGH, 2014.
MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.
MOREIRA, M. A. Versão revisada e estendida: Aprendizagem significativa subversiva. In: Moreira, M. A. et al. (Ed.). III Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, – PT, Lisboa: 2000. Atas III Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa. Lisboa, p.p. 33-45, 2000.
MOREIRA, M. A. Negociação de significados e aprendizagem significativa. Ensino, Saúde e Ambiente, 2008.
https://periodicos.uff.br/ensinosaudeambiente/article/download/21027/12502
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.
PINTO, G. U. A intrínseca relação entre elaboração de conceitos e aprendizagem escolar. Crítica Educativa, 2(1), 186-201, 2016.
PONTES, Edel Alexandre Silva. A práxis do professor de matemática por intermédio dos processos básicos e das dimensões da aprendizagem de Knud Illeris. Rebena – Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem, v. 2, p. 78–88, 2021.
RELVAS, M. P. Neurociências e transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
TAVARES, R. (2008). Aprendizagem significativa e o ensino de ciências. Ciências & Cognição, 2022.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212008000100010.
VYGOSTKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
YAMAZAKI, S. C. Teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, 2008. Disponível em:
http://fisica.uems.br/profsergiochoitiyamazaki/2008/texto_1_referenciais_teoricos_ausubel.pdf
