Inteligência artificial generativa no ensino de química
revisão exploratória sobre aplicações, desafios e perspectivas
Palavras-chave:
Inteligência Artificial, Ensino de Química, Tecnologias Educacionais, Educação, Personalização da AprendizagemResumo
Este artigo apresenta uma revisão exploratória sobre o uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG) no ensino de Química, com foco no Ensino Médio. A pesquisa analisou artigos publicados entre 2019 e 2025 nas plataformas SciELO, CAPES e BDTD. O estudo mostra que as IAGs, como o ChatGPT, vêm sendo utilizadas como ferramentas de apoio à personalização da aprendizagem, criação de materiais didáticos e desenvolvimento de habilidades de escrita e revisão. Entre os benefícios observados estão o aumento do engajamento dos estudantes, o acesso rápido à informação e a adaptação do conteúdo conforme as necessidades individuais. No entanto, os desafios também são destacados, como a necessidade de formação docente, a validação crítica das informações e o cuidado com questões éticas, como o plágio. Os resultados reforçam que o papel do professor é essencial para orientar o uso dessas ferramentas de forma crítica e pedagógica. O artigo conclui que a IA, se bem utilizada, pode ser uma aliada poderosa no processo educativo, promovendo um ensino mais dinâmico, acessível e significativo.
DOI: 10.5281/zenodo.17408165
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