A Educação Profissional e Tecnológica na sala de aula de Língua Espanhola
desafios e realidade
Palavras-chave:
Educação Profissional e Tecnológica, IFAL, Língua Espanhola, Cartilha, Subsídio docenteResumo
O passar dos anos trouxe mudanças no ensino da Língua Espanhola (LE). Atualmente o ensino da LE no Institutos Federais de Alagoas (IFAL) é proporcionado a partir de uma grade curricular que permite ao estudante o acesso simultâneo à formação geral formação geral e específica/técnica. O objetivo geral dessa pesquisa foi propor subsídios para os docentes de Língua Espanhola mediados por uma práxis dialógica entre a LE e a Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Essa investigação de cunho qualitativo adotou o método da pesquisa-ação colaborativa e se dividiu em quatro etapas: (i) estudo direcionado ao bolsista; (ii) pesquisa diagnóstica; (iii) análise dos dados; (iv) elaboração de material visual. Foram identificadas necessidades específicas quanto à aquisição e aplicação dos conceitos de omnilateralidade, educação integral e formação integral. Para reduzir as dificuldades apontadas pela análise dos dados, foi desenvolvida uma cartilha como subsídio para dirimir as necessidades e carências dos docentes que trabalham com LE e EPT no IFAL. Concluiu-se que os professores de língua estrangeira, embora qualificados, precisam de formação continuada para aplicar conceitos-chave na prática do ensino médio integrado, como no IFAL.
DOI: 10.5281/zenodo.16685996
Referências
APPIO, Célia; EWALD, Izilene; SILVA, Valdelino. A formação integral na educação profissional tecnológica: alguns apontamentos. Metodologias e Aprendizado, v. 1, p. 11-16, 2020.
CASTRO, Angeline; DUARTE NETO, José Henrique. Ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica: a relação entre o currículo integrado e a prática pedagógica docente. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S.l.], v. 1, n. 20, p. e11088, jan. 2021. ISSN 2447-1801.
CAVALIERI, Ana. Maria. Villela. Educação Integral: uma nova identidade para a escola brasileira? Educação e Sociedade, Campinas, vol. 23, n. 81, p. 247-270, 2002.
CIAVATTA, Maria. Ensino integrado, a politecnia e a educação omnilateral :por que lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187–205, 2014.
DIAS, Edmundo Fernandes. Modo de Produção e Educação. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Londrina, v. 1, n. 1, p. 34-42, jun. 2009.
DOS SANTOS SILVA, José Claudio; PONTES, Edel Alexandre Silva. O Ensino Médio Integrado e suas formas: conceitos e questionamentos. Revista Contemporânea, v. 3, n. 07, p. 8902-8917, 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
III Seminário Nacional do Ensino Médio Integrado, 2025. Disponível em: <https://www.even3.com.br/iiisnemi>. Acesso em: 25 de jun. 2025.
LECLERC, Gesuína. Fátima. Elias; MOLL, Jaqueline. Diversidade e tempo integral: a garantia dos direitos sociais. Revista Retratos da escola, Brasília, v. 7, p. 291-304, jul/dez. 2013.
LOURENÇO, Edvaldo SantAna. Omnilateralidade e a formação social do sujeito: desafios e perspectivas laborais para a sociologia da educação. Eventos Pedagógicos, v. 9, n. 3, p. 1199-1217, 2018.
METZ, Graciela Deise. Currículo escolar, BNCC e formação integral. Revista Cocar, v. 14, n. 30, 2020.
MOLL, Jaqueline. Caminhos da Educação Integral no Brasil. Porto Alegre: Editora Penso, 2012.
MOURA, Dante. EMI: subsunção aos interesses do capital ou travessia para a formação humana integral? Educação Pesquisa, v. 39, n. 3, p. 705–720, 2013.
SAVIANI, Demerval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de educação, v. 12, n. 34, jan./abr. 2007.
SOUSA JUNIOR, Justino de. Omnilateralidade. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
TEIXEIRA, Anísio. Educação para a Democracia. Ed. UFRJ. Rio de Janeiro, 1997 (Original publicado em 1936).
TEIXEIRA, Anísio. Educação e a crise brasileira. Ed. UFRJ, Rio de Janeiro, 1999.
